Rodeada por belas vistas e construída de forma consciente, a casa mescla linhas retas com natureza em abundância |
O telhado do pavimento inferior (social e serviços) foi substituído por um espelho d’água com melhoria das condições térmicas e estéticas |
O ritmo, a simetria e a rigidez são decorrências naturais de uma estrutura metálica correta que definiu o partido arquitetônico estrutural do projeto |
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Com amplos espaços, detalhes precisos e técnicas arquitetônicas arrojadas, o projeto se propõe a valorizar sua pureza conceitual, através da ordem, da funcionalidade e da beleza |
A interface de uma estrutura racional com a paisagem do agreste cria um interessante contraste entre organicidade e racionalismo, ecologia e tecnicismo |
O projeto de paisagismo de Fernando Chacel trouxe a vegetação nativa da floresta da tijuca para o jardim da casa |
Local: RJ, Brasil
Início do projeto: 2000
Conclusão da obra: 2001
Área do terreno: 12.912 m²
Área construída: 880 m²
Tipo de obra:
Residência
Residência
Tipologia:
Residencial
Residencial
Materiais predominantes:
Diferenciais técnicos:
Paisagem exuberante
Texto: Marina Cabral
A floresta do Corcovado é o pano de fundo dessa residência, privilegiada também pela vista panorâmica da Lagoa Rodrigo de Freitas, do Morro Dois Irmãos, da Baía de Guanabara e do mar do Rio de Janeiro.
A proposta, idealizada pelo escritório Indio da Costa Arquitetura, era contrastar a simplicidade das linhas retas com a natureza tão presente e foi ritmada por sua força visual, com uso abundante de estruturas metálicas. “As linhas retas e a vontade de obter grandes voos e balanços, com leveza, induziram ao uso das estruturas – ponto de partida do projeto. A simplicidade da solução estrutural fez com que ela ficasse explícita e aparente, dando força, beleza e transparência conceitual à residência”, explica a arquiteta Joyce Camillo.
Com paredes tipo ‘drywall’, a construção foi racionalizada, deixando aparentes as instalações sob o pavimento superior. “Numa releitura do conceito de utilização do porão, tão comum na nossa arquitetura colonial, reservamos esse espaço para as instalações, facilitando a manutenção e futuras adaptações”, ressalta.
Telhado diferente
Um espelho d’água foi implantado no telhado, acima do pavimento que abriga a área social e de serviços. Além de proporcionar mais beleza à residência, essa cobertura diferenciada confere condições térmicas mais agradáveis, minimizando as variações de temperatura.
Natureza e sustentabilidade
A casa foi projetada sob padrões ecológicos conscientes. A sobreposição dos dois volumes em forma de cruz, por exemplo, dá espaço aos vazios da construção, que evitam umidade e garantem mais economia. “Por ser extremamente arejada e iluminada, reduz-se o consumo de energia elétrica. O pavimento térreo por sua vez – elevado do terreno – propicia uma ventilação cruzada e natural sobre a casa”, conclui.
Fonte: site Galeria da Arquitetura
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