Decoração monocromática com detalhes em bronze

Interior monocromático está na moda e minimalismo é chique, mas como garantir que seu ambiente fique descolado sem cair na armadilha de ser tão minimalista ao ponto de se tornar monótono? A resposta está nos detalhes. Sem os detalhes pra criar contrastes com cores e texturas, o minimalismo pode se tornar um bom sonífero. Esse interior do designer Maxim Doshchinsk usa muito os recursos do minimalismo moderno mas não economiza no uso de detalhes coloridos e divertidos que trazem vida ao ambiente.
Neste ambiente que faz muito uso dos tons de cinza, ele utilizou os brilhos metálicos pra fazer um contraste interessante.

Neste espaçoso apartamento ele utiliza vários tons de cinza criando um ambiente com cores aconchegantes e tranquilizantes. O sofa cinza é bem convidativo e as pesadas cortinas escuras significam que qualquer hora do dia pode ser hora pra uma sessão de cinema.

Na sala de santar e cozinha, no entando, ele utiliza de cores fortes, começando pelas cadeiras estofadas turquesas, além de super confortáveis, elas ficaram muito bem neste ambiente de cores neutras. 

A parede com revestimento de cobre é claramente o foco principal do espaço juntamente com as luminárias, esses dois elementos refletem todo o brilho do ambiente ao redor.

Essa escada flutuante ladeada pelo painel metálico vazado dá um tom industrial à decoração e dependendo do ângulo, ela se torna quase invisível.

Casa em terreno inclinado de Marcos Bertoldi

A vista horizontal da casa.

A frente da casa recebe as suítes das crianças e de hóspedes, que mantêm a discrição com os brises de itaúba (Madeira Certa).

O quarto do casal tem vista privilegiada, com panos de vidro unindo interior e exterior.

A mesa Roots (Jader Almeida para a É Mobiliário Brasileiro) compõem o alegre ambiente na sala.

Ao abrir as grandes portas de correr, a casa toda se transforma em terraço. A chaise Filó, de Francisco Fanucci, e o sofá assinado por Marcus Ferreira, ambos da É Mobiliário Brasileiro, convidam à contemplação.

Hall de entrada secundário (para uso diário ou de serviço), com cadeira verde-folha de Zanini de Zanine (É Mobiliário Brasileiro).

A varanda da sala, que fica no lado oposto aos quartos.

Ao redor da residência, o piso de grade metálica fica acima do solo, mantendo flora e fauna preservadas. A rigidez do concreto aparente é aquecida pelo piso maciço de cumaru (Natur). O vidro é um “não elemento” que desaparece, servindo apenas de vedação.

Para valorizar a entrada de luz, o grande rasgo central na obra permitiu a criação de um pátio envidraçado que garante a luminosidade, além de manter o contato com a natureza ao redor. Concreto, aço e vidro em harmonia com o verde.

O banheiro do casal é iluminado naturalmente durante o dia. A banheira (Pretty Jet) chama a atenção no centro.

Aquário Pantanal - Ruy Ohtake

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A missão do Aquário do Pantanal

• Significado: O Aquário se constituirá numa referência significativa não só para Campo Grande, mas para o estado e a região. A arquitetura e seu conteúdo. A previsão de afluxo de visitantes é bastante otimista.


• Educativa: O Aquário será um ponto educativo de muita densidade, abrindo o Pantanal para conhecimento dos visitantes em geral e aos estudantes de todos os níveis.


• Científica: O nível de apresentação, do cuidado e do conteúdo estimulará estudos de estudantes e professores, inclusive aos propósitos científicos. Laboratórios, biblioteca especializada, banco de dados, salas de aulas e para seminários estão previstos, além do auditório com 140 poltronas.


• Turística: A atração pelo Aquário deverá aumentar significativamente o afluxo de turistas, beneficiando todo o setor hoteleiro, transportes e áreas afins.


• Cultural: A proposta do Aquário será um passo importante no cenário cultural de Mato Grosso do Sul. Além do Aquário, estão projetadas áreas para exposições temporárias e permanentes. 


• Social: Público de todas as idades, desde crianças até idosos, comporão toda a gama de visitantes.


• Acessibilidade, sustentabilidade e durabilidade: Os cuidados com a edificação abrangem a acessibilidade para todos os seus setores. A construção e sua manutenção para os aspectos da sustentabilidade, como o reuso adequado da água, a redução do consumo de energia, além de outros requisitos. A especificação dos materiais levará em conta a questão da manutenção e da durabilidade. Está projetado o Portal Virtual da Sustentabilidade, no início do Circuito dos Aquários.

CONSTRUTORA MATEC
ARQUITETURA ROAU
CLIENTE GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
ESTRUTURA CPLENG
AR CONDICIONADO

Casa de Encosta em Seattle

Situada em um terreno íngreme numa encosta no bairro Madison Park de Seattle, a casa Madison Park, uma residência verde com certificado Energy Star.

O lote foi a inspiração para o projeto, sendo que várias deslizamentos de terra haviam ocorrido no local nos últimos anos, de modo que este local mais escondido havia sido ignorado e evitado até recentemente. O que levou ao engenheiros e arquitetos a aumentar a estabilidade do local, que seria o trunfo para a paisagem circundante e a comunidade.

 A topografia cerca e envolve o tronco da casa, o espaço principal é balançado a partir desta base da mesma maneira como os galhos de uma árvore para alcançar o sol. O tapume é quase 100% de cedro, carbonizado para refletir a cor ambiente sob um bosque de árvores maduras. A casa é coberta com quase 2000 metros quadrados de telhado, que age como um filtro, uma esponja e uma comodidade estética para os moradores que vivem.

Texto: Vanessa Hoffsteter

Fotos: Tim Bies

Residência Encosta do Corcovado

Rodeada por belas vistas e construída de forma consciente, a casa mescla linhas retas com natureza em abundância

O telhado do pavimento inferior (social e serviços) foi substituído por um espelho d’água com melhoria das condições térmicas e estéticas

O ritmo, a simetria e a rigidez são decorrências naturais de uma estrutura metálica correta que definiu o partido arquitetônico estrutural do projeto

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Com amplos espaços, detalhes precisos e técnicas arquitetônicas arrojadas, o projeto se propõe a valorizar sua pureza conceitual, através da ordem, da funcionalidade e da beleza

A interface de uma estrutura racional com a paisagem do agreste cria um interessante contraste entre organicidade e racionalismo, ecologia e tecnicismo

O projeto de paisagismo de Fernando Chacel trouxe a vegetação nativa da floresta da tijuca para o jardim da casa

Local: RJ, Brasil

Início do projeto: 2000

Conclusão da obra: 2001

Área do terreno: 12.912 m²

Área construída: 880 m²

Tipo de obra:
Residência

Tipologia:
Residencial

Materiais predominantes: 

Aço / Cerâmica / Madeira / Vidro

Diferenciais técnicos: 

Design / Paisagismo

Paisagem exuberante

Texto: Marina Cabral

A floresta do Corcovado é o pano de fundo dessa residência, privilegiada também pela vista panorâmica da Lagoa Rodrigo de Freitas, do Morro Dois Irmãos, da Baía de Guanabara e do mar do Rio de Janeiro.

A proposta, idealizada pelo escritório Indio da Costa Arquitetura, era contrastar a simplicidade das linhas retas com a natureza tão presente e foi ritmada por sua força visual, com uso abundante de estruturas metálicas. “As linhas retas e a vontade de obter grandes voos e balanços, com leveza, induziram ao uso das estruturas – ponto de partida do projeto. A simplicidade da solução estrutural fez com que ela ficasse explícita e aparente, dando força, beleza e transparência conceitual à residência”, explica a arquiteta Joyce Camillo.

Com paredes tipo ‘drywall’, a construção foi racionalizada, deixando aparentes as instalações sob o pavimento superior. “Numa releitura do conceito de utilização do porão, tão comum na nossa arquitetura colonial, reservamos esse espaço para as instalações, facilitando a manutenção e futuras adaptações”, ressalta.

Telhado diferente

Um espelho d’água foi implantado no telhado, acima do pavimento que abriga a área social e de serviços. Além de proporcionar mais beleza à residência, essa cobertura diferenciada confere condições térmicas mais agradáveis, minimizando as variações de temperatura.

Natureza e sustentabilidade

A casa foi projetada sob padrões ecológicos conscientes. A sobreposição dos dois volumes em forma de cruz, por exemplo, dá espaço aos vazios da construção, que evitam umidade e garantem mais economia. “Por ser extremamente arejada e iluminada, reduz-se o consumo de energia elétrica. O pavimento térreo por sua vez – elevado do terreno – propicia uma ventilação cruzada e natural sobre a casa”, conclui.

Fonte: site Galeria da Arquitetura